sexta-feira, novembro 05, 2010

Deck T2 - All-In-Fect - Building on a Budget

Building on a Budget
All-In-Fect
Jacob Van Lunen
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
traduzido por Teddy_Bear_X

Na semana passada eu falei sobre dois decks divertidos para serem aproveitados no Game Day no final de semana.

Os decks com o tema de Phyrexia foram particularmente bem! Pra ser honesto, eu não joguei muitos jogos com o deck quando escrevi sobre ele. Todo o retorno positivo que eu tive sobre o deck me fez olhar uma segunda vez para ele. Vamos analisar a lista novamente.


A sua simplicidade chega a ser bonita. Você joga criaturas com infectar. Ataca. Joga mágicas para deixá-las maiores. Então, bem, você ganha.

É uma sensação tão boa quando você ganha o jogo no terceiro turno na primeira vez que você joga com o deck. A última vez que eu tive essa sensação foi quando joguei com meu Extended Elf Combo no último inverno.

Eu joguei mais alguns jogos e continuei impressionado com o deck. Porém havia alguns problemas que deveriam ser concertados. Mono-reds pareciam ser o maior desafio para esse deck. Eles queimavam todas as minhas criaturas e eu não conseguia deixar uma para dar o ataque da vitória.


Duas cartas do deck eram menos do que eu esperava delas. Putrefax e Primal Bellow nunca me pareceram melhores que o resto das cartas. Eu decidi que teria de jogar com mais criaturas com infectar para não sofrer tantos mulligans. Eu queria jogar algumas partidas com Prey's Vengeance e ver como se sairia. Aqui está a lista que eu testei.


Eu não precisava mais daquele monte de terrenos para ajudar a conjurar um Putrefax.

O deck com certeza melhorou nas partidas contra decks vermelhos. Corpse Cur fez um excelente trabalho me deixando constantemente com criaturas. O deck continuou também muito bem contra Valakut e contra BRG e suas variantes, especialmente antes do side.



Mas eu ainda não estava confiante. Cystbearer não era lá aquelas coisas e Corpse Cur era muito ruim contra decks não vermelhos. Eu me peguei também desejando na maioria das vezes que meus Prey's Vengeance fosse Primal Bellow. Para ser sincero, a nova versão não parecia melhor que a original. Eu queria que o deck fosse focado em ganhar o mais rápido possível.

Um dos meus oponentes sugeriu o uso de Smoldering Spires. Então eu joguei algumas partidas com a seguinte lista para testar esse terreno em particular.



As coisas ficaram melhores. Smoldering Spires permitia com que minhas criaturas escorregassem pela defesa do meu oponente na maioria dos jogos. Corpse Cur se tornou inútil nessa lista. Ele era extremamente útil contra decks vermelhos, porém inútil contra o resto.



Eu vi que já estava jogando com vermelho então resolvi acrescentar algumas cópias de Copperline Gorge pois são fáceis de conseguir e a lista não conta com raras. Lightning Bolt continua sendo uma das cartas que eu coloco nos decks sem questionar. Porém ela é uma carta que perde muito o seu valor quando usada em um deck com Infectar. Normalmente, decks agressivos tem apenas uma questão em mente durante o seu desenvolvimento, "Qual a maneira mais rápida de reduzir o total de vida do meu oponente a 0?" Lightning Bolt geralmente faz 15% do trabalho. Não me leve a mal; Não estou dizendo que você deve conjurar um Lightning Bolt no turno um na cara do seu oponente, mas quando é o turno quatro ou cinco... A cara dele parece um bom alvo. Eu continuava sentido que ele valia o espaço no deck.

Na primeira partida testando meu Lightning Bolt ocorreu o seguinte:

JVL: Terreno, vai.
Oponente: Terreno, vai.
JVL: Terreno, Necropede.
Oponente: Terreno, Overgrown Battlement.

Eu já estava no caminho da derrota pois meu oponente tinha uma criatura com 4 de resistência que eu não conseguia queimar com um Lightning Bolt. Eu troquei por um Flame Slash imediatamente. A lista que eu testei agora tinha várias ferramentas a minha disposição. Flame Slash, na teoria, me ajudaria a passar pelos bloqueadores para chegar ao meu oponente mais facilmente. Eu testei então a seguinte lista antes de alguns problemas.



A lista se saiu muito bem contra tudo menos mono-reds. Eu conseguia ainda tinha as minhas vitórias no turno três e ainda conseguia ganhar no turno quatro passando pelos Primeval Titans com Smoldering Spires. Flame Slash me pareceu bom, mas eu geralmente ficava frustrado quando comprava mais de uma ou duas cópias. A melhor maneira de prevenir isso era jogando com menos cópias dessa carta. Um amigo me sugeriu Assault Strobe e eu praticamente cai da cadeira por me sentir tão estúpido.


"Eu acho que eu acabei de esquecer de usar Berserk."

Eu imediatamente entrei no modo "deck-building" e cheguei a essa lista:



A lista ficou muito boa e eu gostaria de compartilhar algumas partidas para dar a vocês uma idéia de como o deck funciona.



Ganhei no dado e abri um Smoldering Spires, Copperline Gorge, Blight Mamba, Groundswell, Flame Slash, Boar Umbra, Prey's Vengeance. Joguei meu Smoldering Spires e passei. Meu oponente jogou um Eldrazi Temple e passou. Comprei uma Forest, joguei meu Copperline Gorge e conjurei uma Blight Mamba. Meu oponente jogou uma Forest e conjurou um Overgrown Battlement.

Comprei outra Forest, joguei ela, conjurei uma Boar Umbra na minha Blight Mamba e ataquei. Meu oponente pensou bastante e resolveu levar quatro marcadores de veneno. Meu oponente conjurou outra Overgrown Battlement, virou a primeira para gerar mana, conjurou um Cultivate e passou o turno. Conjurei um Flame Slash na barreira que ficou em pé no passe e no meu turno eu terminei o jogo com um Prey's Vengeance.

Uma das melhores partes desse deck é como ele leva vantagem sobre oponentes que não sabem como jogar contra ele. É muito difícil de imaginar como uma criatura 1/1 vai te matar se você não bloquear ela.



Ganhei no dado mas minha mão inicial não tinha terrenos me obrigando a mulligar para uma mão com Cystbearer, Forest, Copperline Gorge, Vines of Vastwood, Prey's Vengeance, Prey's Vengeance. Parecia impossível ganhar o jogo com essas cartas então resolvi mulligar novamente. Minha mão dessa vez só contava com terrenos então e adivinhem... Comecei então com Copperline Gorge, Copperline Gorge, Blight Mamba, Groundswell. Joguei meu Copperline Gorge e passei o turno. Meu oponente jogou uma Raging Ravine e passou. Comprei um Assault Strobe, joguei um terreno, conjurei uma Bligh Mamba e passei. Meu oponente jogou uma Arid Mesa, procurou por uma Plains, conjurou um Fauna Shaman e passou o turno.

Comprei um Smoldering Spires, joguei ele e dei como alvo o Fauna Shaman, conjurei um Groundswell na minha Blight Mamba seguido de um Assault Strobe, ataquei e ele ficou com dez marcadores de veneno.



Perdi no dado e comecei com Forest, Forest, Ichorclaw Myr, Blight Mamba, Vines of Vastwood, Flame Slash, Giant Growth. Meu oponente começou com um Goblin Guide e meu deu um Teetering Peaks de graça. Comprei um Copperline Gorge, joguei ele, conjurei um Flame Slash no Goblin Guide e passei o turno. Meu oponente jogou um terreno e passou. Comprei outra Vines of Vastwood e decidi diminuir o ritmo do meu jogo para ter alguma chance contra esse deck. Corpse Cur ajuda bastante depois do side, mas é loucura competir com criaturas contra as mágicas do oponente. Joguei um Teetering Peaks e passei o turno. Meu oponente fez um terceiro terreno, conjurou um Ember Hauler e passou o turno. Comprei outro Groundswell e joguei minha Forest, conjurei meu Ichorclaw Myr e passei o turno.

Meu oponente tentou queimar minha criatura com um Burst Lightning no passe mas eu a protegi com uma Vines of Vastwood. Meu oponente pensou um pouco e conjurou um Koth of the Hammer, desvirou uma montanha e atacou com tudo. Comprei um Assault Strobe e acabei com o jogo de uma vez.



Essa partida é um exemplo interessante de como você precisa jogar quando pilota um deck do estilo "tudo ou nada" como esse. Às vezes a única maneira de você ganhar é esperando pelos erros do seu oponente. Você precisa colocá-lo em uma situação onde os possíveis erros que ele pode cometer pareçam ser a melhor jogada que ele pode fazer.

O deck ainda perde a maioria dos jogos para mono-reds. Eu usei esse jogo com exemplo de uma abertura que você pode ter para levar a primeira partida.

Eu continuei jogando com essa versão do deck e continuei a me surpreender com a capacidade que ele tinha de ganhar dos melhore decks do Standard. Eu ainda tinha muitos problemas contra decks vermelhos e decidi que precisava de um bom sideboard.

Infelizmente, decidir um side para esse tipo de deck é medonho. É difícil tirar algumas cartas quando se tem uma estratégia em mente. Essas cartas que eu coloquei no side podem parecer estranhas, mas explicarei minhas escolhas daqui a pouco. Aqui está a lista completa com 75 cartas que eu jogaria hoje:



E aqui está como mudar o deck contra alguns decks:



Essa estratégia deixa a idéia inicial do deck intacta. Você consegue se adaptar contra vários decks e ainda mantém o objetivo principal.

Eu mencionei isso na semana passada, mas eu gostaria de deixar bem claro. Mulligans são extremamente importantes quando você joga com um deck desses. Você PRECISA de uma criatura na curva dois. Eu seguiria essa regra até ter cinco cartas, onde eu jogaria com qualquer combinação de terrenos e mágicas.



Espero que tenham gostado e até semana que vem, onde pretendo trabalhar em um deck que use Bloodchief Ascencion para acabar com os jogos.

Fonte: ligamagic e wizards

Bruno Schepers Melo

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